IMPRESSORA FACILITA APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Por: Jessica Cauane da Silva Patat, RU:
547473, Tatiane Eluisa Schwinn Neiverth, RU: 1322248
Polo – PAP Lucas do Rio Verde - MT
Data: 26/08/2017
Fonte:
http://sociedadeparatodos.wordpress.comtecnologia-facilita-a-vida-dos-deficientes-visuais
Uma impressora vem
mudando a vida dos alunos com deficiência visual, da escola Romero de Britto, localizada
na cidade de Petrolina – Pernambuco. Após um professor de pedagogia chamado
Maurício de Souza participar de uma feira de tecnologia assistiva, realizada em
São Paulo. Onde conheceu esta impressora chamada de máquina fusora que imprimi
em alto relevo a qual vem facilitando suas aulas de matemática.
“A tecnologia assistiva
– aquela que transforma a vida de pessoas com necessidades especiais, apesar de
ser um termo novo, é uma área que avança a passos largos e contínuos; sempre há
novidades e gente inteligente quebrando a cabeça para contribuir e proporcionar
ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente
promover vida independente e inclusão de quem realmente precisa.”
A impressora térmica
Braille Teca-Fuser é a fusora mais rápida e eficiente do mercado mundial
desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro. Ela é capaz de
transformar imagens impressas ou desenhadas em relevos, mais para isso
necessitam de três elementos, o papel emborrachado, a tinta preta a base de
carbono e o calor que a máquina produz. Tudo que estiver impresso em preto na
folha especial, formara relevos para reconhecimento tátil.
Ela pode ser usada nas
escolas para explicar aos alunos com deficiência visual, os contornos dos mais
variados objetos, como por exemplo: formas geométricas, símbolos matemáticos,
animais, gráficos, localização dos mapas etc.
Uma escola localizada em
Petrolina – Pernambuco vem chamando a atenção, de toda comunidade escolar, por
ter adquirido uma ferramenta tecnológica assistiva, a impressora de alto relevo,
que ainda não havia em todo o estado de Pernambuco.
Esta novidade chegou à
escola, após o professor Maurício de Souza participar de uma feira de
tecnologia assistiva em São Paulo. Com muito custo e esforço de toda a
comunidade escolar, através de rifas e também doações recebidas de entidades da
cidade, a escola conseguiu adquirir esta impressora.
A Escola Romero de Britto tem dois alunos com deficiência
visual, sendo um com deficiência total e outro parcial, eles cursam o terceiro
ano do ensino fundamental com outras quinze crianças, todas elas têm entre oito
e nove anos.
Pouco tempo atrás o
professor utilizava em suas aulas, materiais que proporcionavam o relevo como,
palitos de picolé, barbantes e etc. De alguns meses para cá esta realidade vem
mudando, o professor Mauricio de Souza passou a utilizar esta impressora na
elaboração de seu material pedagógico, para suas aulas de matemática.
As aulas de matemática
do professor Mauricio de Souza nunca mais foram as mesmas, pois se tornaram
muito mais produtivas e agradáveis, tanto para os alunos com deficiência,
quanto para os demais.
Dessa forma os alunos
com deficiência visual compreendem melhor os numerais, formas geométricas e os
símbolos matemáticos, tudo isso a partir do tato.
A grande vantagem dessa impressora é proporcionar
a esses alunos especiais uma experiência tátil diferente, do que eles estavam
acostumados, como o braile, por exemplo, facilitando o aprendizado dos mesmos,
e assim não ficando para traz no desenvolvimento intelectual e cognitivo, em
relação dos demais colegas.
O professor conta como
era difícil ensinar a matemática a alunos com deficiência visual, pois não
basta matricular um aluno com esse tipo de deficiência no ensino regular,
dizendo que está incluso, senão for oferecida a este aluno, igualdade de
condições de aprendizagem e acesso ao conteúdo.
A desvantagem dessa
ferramenta é que nem todas as escolas brasileiras se propõem a oferecer esse
tipo de tecnologia aos seus alunos deficientes, pois não tem apoio e nem
incentivo governamental bem como financeiro, para tornar esta máquina
acessível.
Segundo o IBGE, no
Brasil são mais de 7 milhões de cegos e outros 21 milhões de pessoas com baixa
visão. A tecnologia na medida em que se populariza e se torna acessível a essa
população é uma ferramenta indispensável para devolver a autonomia e oferecer
uma nova realidade ao deficiente visual.
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