sábado, 26 de agosto de 2017

Impressora Facilita Aprendizagem De Alunos Com Deficiência Visual


IMPRESSORA FACILITA APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Por: Jessica Cauane da Silva Patat, RU: 547473, Tatiane Eluisa Schwinn Neiverth,  RU: 1322248

Polo – PAP Lucas do Rio Verde - MT

Data: 26/08/2017

 

Fonte: http://sociedadeparatodos.wordpress.comtecnologia-facilita-a-vida-dos-deficientes-visuais

Uma impressora vem mudando a vida dos alunos com deficiência visual, da escola Romero de Britto, localizada na cidade de Petrolina – Pernambuco. Após um professor de pedagogia chamado Maurício de Souza participar de uma feira de tecnologia assistiva, realizada em São Paulo. Onde conheceu esta impressora chamada de máquina fusora que imprimi em alto relevo a qual vem facilitando suas aulas de matemática.

“A tecnologia assistiva – aquela que transforma a vida de pessoas com necessidades especiais, apesar de ser um termo novo, é uma área que avança a passos largos e contínuos; sempre há novidades e gente inteligente quebrando a cabeça para contribuir e proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão de quem realmente precisa.”

A impressora térmica Braille Teca-Fuser é a fusora mais rápida e eficiente do mercado mundial desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro. Ela é capaz de transformar imagens impressas ou desenhadas em relevos, mais para isso necessitam de três elementos, o papel emborrachado, a tinta preta a base de carbono e o calor que a máquina produz. Tudo que estiver impresso em preto na folha especial, formara relevos para reconhecimento tátil.

Ela pode ser usada nas escolas para explicar aos alunos com deficiência visual, os contornos dos mais variados objetos, como por exemplo: formas geométricas, símbolos matemáticos, animais, gráficos, localização dos mapas etc.

Uma escola localizada em Petrolina – Pernambuco vem chamando a atenção, de toda comunidade escolar, por ter adquirido uma ferramenta tecnológica assistiva, a impressora de alto relevo, que ainda não havia em todo o estado de Pernambuco.

Esta novidade chegou à escola, após o professor Maurício de Souza participar de uma feira de tecnologia assistiva em São Paulo. Com muito custo e esforço de toda a comunidade escolar, através de rifas e também doações recebidas de entidades da cidade, a escola conseguiu adquirir esta impressora.

 A Escola Romero de Britto tem dois alunos com deficiência visual, sendo um com deficiência total e outro parcial, eles cursam o terceiro ano do ensino fundamental com outras quinze crianças, todas elas têm entre oito e nove anos.

Pouco tempo atrás o professor utilizava em suas aulas, materiais que proporcionavam o relevo como, palitos de picolé, barbantes e etc. De alguns meses para cá esta realidade vem mudando, o professor Mauricio de Souza passou a utilizar esta impressora na elaboração de seu material pedagógico, para suas aulas de matemática.

As aulas de matemática do professor Mauricio de Souza nunca mais foram as mesmas, pois se tornaram muito mais produtivas e agradáveis, tanto para os alunos com deficiência, quanto para os demais.

Dessa forma os alunos com deficiência visual compreendem melhor os numerais, formas geométricas e os símbolos matemáticos, tudo isso a partir do tato.

 A grande vantagem dessa impressora é proporcionar a esses alunos especiais uma experiência tátil diferente, do que eles estavam acostumados, como o braile, por exemplo, facilitando o aprendizado dos mesmos, e assim não ficando para traz no desenvolvimento intelectual e cognitivo, em relação dos demais colegas.

O professor conta como era difícil ensinar a matemática a alunos com deficiência visual, pois não basta matricular um aluno com esse tipo de deficiência no ensino regular, dizendo que está incluso, senão for oferecida a este aluno, igualdade de condições de aprendizagem e acesso ao conteúdo.

A desvantagem dessa ferramenta é que nem todas as escolas brasileiras se propõem a oferecer esse tipo de tecnologia aos seus alunos deficientes, pois não tem apoio e nem incentivo governamental bem como financeiro, para tornar esta máquina acessível.

Segundo o IBGE, no Brasil são mais de 7 milhões de cegos e outros 21 milhões de pessoas com baixa visão. A tecnologia na medida em que se populariza e se torna acessível a essa população é uma ferramenta indispensável para devolver a autonomia e oferecer uma nova realidade ao deficiente visual.

 

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