sábado, 26 de agosto de 2017

                                     AUDIÇÃO AO ALCANCE DAS MÃOS.

Marilucia S. A. Leal RU 1105222
Simone de Oliveira RU 1283134
Polo – Lucas do Rio Verde-MT

10/08/17.


No dia 19 de junho deste ano no Rio de Janeiro, ocorreu o lançamento oficial do aplicativo Giulia – Mãos que falam.
O projeto Giulia – Mãos que Falam, foi desenvolvido em Manaus, e tem como objetivo auxiliar pessoas surdas a se comunicarem com pessoas ouvintes que não conhecem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto oferece diversos recursos de comunicação, inclusão e interação para pessoas com deficiência auditiva.
            Esse aplicativo, foi criado por um Professor da Universidade do Amazonas, para facilitar tanto a vida do ouvinte que não sabe Libras, como para ampliar cada vez mais a inclusão social do deficiente auditivo.
O aplicativo só pode ser utilizado se a pessoa em questão, tiver um smartphone ajustado ao pulso com um sensor chamado magnetômetro, capaz de medir a intensidade, direção e sentido dos campos magnéticos em volta. Ele é ativado quando o surdo faz os sinais, reconhecendo e sintetizando em voz eletrônica o que corresponde cada gesto de Libras em português falado.
Além da função de tradutor, faz a leitura de códigos de barra, QR Code , babá eletrônica, caixas de remédios, despertador e muito mais. O aplicativo já está disponível para download gratuito na PlayStore.
Esse projeto Giulia – Mãos que falam, permite que a comunicação seja feita em tempo real, facilitando um diagnostico médico, uma conversa, os estudos; Pensando nisso, o criador do projeto disponibilizou o aplicativo Giulia- Mãos que falam, para a Escola Municipal Monteiro Lobato de Manaus, que conta com aproximadamente 600 alunos, para que fosse testado em crianças do 5 ano (correspondente a quarta série), pelo fato dessa escola ser uma das pioneiras daquela região em inclusão social.
Com isso a professora Elza regente da turma, conseguiu ser melhor entendida, haja vista que para algumas palavras, não há uma tradução para Libras que seja exata. Esse aplicativo ajudou muito na inclusão de 2 alunos de 10 e 11 anos da sala de aula em questão, pois além da inclusão e da melhor aceitação tanto dos colegas como dos próprios deficientes auditivos, a professora percebeu uma significativa evolução desses alunos não só na matéria proposta (Português) mas em todo o ensino, refletindo até mesmo no comportamento dos alunos surdos que testaram o aplicativo.
A vantagem desse aplicativo por ser gratuito, é que qualquer pessoa pode baixar e utilizar, isso inclui os professores, médicos, pais e sociedade em geral, para melhor atender e consequentemente promover a inclusão de forma natural, como deve ser. Mas como tudo na vida, também há desvantagens, por ser um aplicativo novo, como já dito no inicio da reportagem foi lançado oficialmente em junho deste ano, portanto ainda não é muito conhecido.
A maior barreira que o surdo tem é a da comunicação, e esse aplicativo veio para quebrar esta barreira e mudar de vez a história dos deficientes auditivos. Haja vista, que somente no Brasil há mais de 9,7 milhões de surdos e 70% deles, possuem dificuldades de ler e escrever.
 Por esse motivo, o “Giulia” ganhou parcerias de peso, uma empresa de telecomunicação (TIM) já fechou parceria para viabilizar o lançamento nacional deste aplicativo, enquanto a Alcatel já produz os primeiros celulares homologados do aplicativo Giulia,  garantindo uma melhor usabilidade de todas as funções do aplicativo.
Enfim, além da Escola Municipal Monteiro Lobato, a Brastemp e a Honda de Manaus, também estão utilizando o aplicativo como teste em seus colaboradores que tem deficiência auditiva, ajudando assim em possíveis melhorias, uma vez que esse colaboradores tem acompanhamento constante assim como as crianças da escola escolhida para testar o aplicativo, e diga-se de passagem, com excelente resultado.


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