APLICATIVO AUXILIA NA
INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM TEA
Maira Insfran Pontis
PAP Lucas do Rio Verde
Data:26/08/2017
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O app Meu Querido Mundo
Magico vem ganhando destaque auxiliando crianças com Transtorno do Espectro do
Autismo. O aplicativo é de fácil acesso e pode ser baixado em um aparelho móvel
com androide, foi desenvolvido principalmente para auxiliar na inclusão escolar
de crianças portadoras de TEA, além de ser um jogo interativo e educativo.
O aplicativo tem ganhado
muitos adeptos a cada dia. Na escola de ensino fundamental Arcênio Rojas de uma
pequena cidade do interior de São Paulo, a professora Keli ministra aula para o
segundo ano e conta com um aluno especial portador de TEA, dessa forma buscou
recursos diferentes aliando a tecnologia a educação para diversificar as
atividades e incluir esse aluno ao meio social, levando em conta que autistas
adoram computadores, tabletes e celulares e tem grande dificuldade no
relacionamento com pessoas e objetos, e grande incapacidade de estabelecer
relações sociais com outras crianças, dificultando essa inclusão ao meio
social, sabendo disso Keli passou a usar o app Meu Querido Mundo Mágico, onde a
criança brinca e aprende ao mesmo tempo, trazendo um pouco de diversidade nas
atividades cotidianas dessa criança.
Keli descobriu o
aplicativo através da internet ,e viu que poderia ser muito interessante, pois
é um aplicativo que foi criado no Brasil por adolescentes do ensino fundamental
com o objetivo de ajudar crianças com TEA, inspiradas em crianças da própria
escola em que estudavam.
Professora Keli ressalta
ainda que não há restrições ao uso do aplicativo e que as vantagens do uso podem
ser muito consideráveis no dia a dia, já que autistas precisam de uma atenção
diferenciada e relevante. A partir dele pode-se trabalhar a coordenação motora,
o senso de direção, identificação de ações que se deve ou não fazer, incentivo
a criatividade, a curiosidade e muito mais.
O aplicativo possui uma
tela inicial no qual o aluno precisará do auxílio de um adulto para iniciar,
tocando em qualquer lugar na tela inicial já entrara em outra tela onde será
possível escolher um personagem e se quiser poderá ser personalizado com seu
nome, logo adiante possui 3 jogos que funcionam da seguinte maneira:
-LABIRINTO: o jogo
funciona de acordo com os movimentos do aparelho móvel, caso a bolinha encoste
em um dos obstáculos perde uma vida. O objetivo do jogo é levar a bolinha menor
até a bolinha maior, onde é trabalhado o senso de direção e a coordenação
motora;
-BOAS MANEIRAS: neste
jogo a criança tem a possibilidade de aprender através de ações e emojis o que
se pode ou não fazer, o que é certo ou errado;
-DESENHO LIVRE: este jogo
possibilita que a criança desenhe livremente utilizando as cores disponíveis,
sendo que para apagar basta chacoalhar o aparelho móvel.
Inserir um autista na
sala de aula da rede de ensino regular é a melhor forma de estimular as
capacidades desse portador, porem a escola precisa contar com metodologias
adequadas para suprir as deficiências do autista, que necessita de um método de
ensino diferenciado e individual, e um profissional qualificado para tarefa,
ressaltando ainda que a inclusão escolar do portador deve levar em conta o grau
da síndrome para poder melhor auxiliá-los. Normalmente as crianças que sofrem
de autismo processam de uma forma mais fácil e rápida informação visual do que
informação auditiva, logo sempre que utilizado ferramentas como tabletes,
smartphones está a se transmitir informações através de sua área mais forte de
processamento, a área visual.
A Tecnologia Assistiva
pode melhorar a vida das crianças autistas em vários aspectos;
-compreensão geral do
ambiente em seu redor;
-nas habilidades de
interação social;
-habilidades de
organização e comunicação;
-habilidades de atenção
e motivação;
-habilidades de auto
ajuda e hábitos diários;
Existem vários tipos de
tecnologias assistivas que podem colaborar para o sucesso do aprendizado e da
inclusão de portadores de deficiência, podendo assim conceitua-la como todos os
tipos de tecnologias que podem ajudar a melhorar as capacidades funcionais de
pessoas com algum tipo de dificuldade funcional, como o caso de portadores de
TEA.
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